Mais de US$ 7,3 bilhões foram prometidos para auxiliar na preparação para as atividades de REDD+ até 2015, com US$ 4,3 bilhões anunciados para o período entre 2010 e 2012.
Ainda assim, apesar dos compromissos assumidos multilateral e bilateralmente ou por governos, as informações continuam limitadas sobre exatamente que quantia realmente está fluindo em nível nacional, que tipos de atividades estão sendo apoiadas e quais organizações estão gerenciando e implementando as ações.
A consultoria Forest Trends, com fundos da Iniciativa Internacional Climática do governo alemão, da Fundação Skoll e da ONG Rights and Resources Initiative, montou um novo portal para rastrear o financiamento do REDD+ em treze países – incluindo o Brasil - para determinar:
- O real compromisso e desembolso;
- O período entre a promessa dos recursos e o real desembolso;
- Os tipos de organização recebendo e implementando as atividades de REDD+;
- Os tipos de atividades apoiadas.
Os usuários do portal podem rastrear os gastos com REDD+ ao selecionar um país sobre o mapa apresentado na ferramenta.
Sobre o Brasil, o portal informa que mais de US$ 500 milhões foram prometidos para as atividades de REDD+, porém que o desembolso somou pouco mais de US$ 175 milhões.
Uma rede de fluxos financeiros foi identificada no período entre 2009 e 2011, com a Noruega fornecendo 75% dos recursos que foram canalizados para o Fundo Amazônia. A maior parte do financiamento (85%) foi direcionado institucionalmente (imagem abaixo).
Fonte: Instituto Carbono Brasil
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