Paulo de Tarso Lara Pires, engenheiro florestal, advogado, é mestre em Economia e Política Florestal pela UFPR e doutor em Ciências Florestais (UFPR). Pós-doutorado em Direito Ambiental e Desastres Naturais na Universidade de Berkeley – Califórnia.
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

No Dia da Terra, os verdes vistos do espaço

Em 1970 o primeiro Dia da Terra foi comemorado por 20 milhões de pessoas. Em 2012 o objetivo é mobilizar todo o planeta para as questões do meio ambiente. Criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, o Dia da Terra foi a culminação de uma série de tendências que começaram nos anos 50 em que os cientistas começaram notar como a industrialização impactava o ecossistema da Terra. Nosso planeta, apesar de constantemente chamado de uma bolinha azul, guarda um lugar especial para todos os tons de verde. Para comemorar este dia, observe estas imagens que retratam histórias e descobertas sobre o clima e o ambiente que surgiram a partir de pesquisas da NASA:


Estas manchas verdes na costa da Namíbia não são causado por algas, e sim pela emissão de gás sulfídrico decorrente da decomposição da matéria orgânica no fundo do mar. Estes eventos são tóxicos para os peixes, e identificados pelos moradores locais graças ao pervasivo odor de ovos podres sentido na região.


O mar se colore de verde ao redor da nova ilha que se forma no Mar Vermelho, fruto de uma erupção vulcânica.


A erupção de um vulcão submarino perto das Ilhas Canárias fez as águas se agitarem com o calor, os sedimentos, as partículas de rochas vulcânicas e minerais durante semanas, criando esta mancha verde de dezenas de quilômetros.


O capitão James Cook e Charles Darwin já haviam relatado a presença dessas longas manchas marrons que contrastam com o verde da Grande Barreira de Corais, na Austrália. Deve ser, provavelmente, uma cyanobacteria capaz de transformar o nitrogênio da atmosfera em amônia, além de remover dióxido de carbono da atmosfera.


Este imenso afloramento de fitoplâncton resistiu por meses no Mar de Barents, alimentado por uma grande quantidade de nutrientes nas águas geladas do Oceano Glacial Árctico.


O Mar da Pérsia ficou tingido de diversos tons de verde após uma tempestade de areia vinda da Síria e do Iraque. Os ventos perturbaram o fundo do mar e levantaram sedimentos que aumentaram a quantidade de luz do sol refletida pela água.


O ano de 2011 registrou um dos piores afloramentos de alga no Lago Erie, EUA. Esta cyanobactéria causa irritação de pele em seres humanos e é até mesmo capaz de matar cachorros que nadem em águas contaminadas. Uma das causas deste fenômeno foi a proliferação de algumas espécies de mexilhões trazidas nos tanques de lastro de navios, o que afetou o equilíbrio microbiológico das águas da região.


Essas espirais verdes na costa da Antártida intrigou os pesquisadores por um bom tempo, até que um navio de pesquisa foi deslocado até lá e encontrou placas de gelo repletas de algas flutuando no mar.


Até mesmo o Deserto de Taklimakan, o maior e mais seco deserto da China, ganha seus tons de verde durante o verão.


Do alto é fácil entender o motivo da Irlanda ser conhecida como a Ilha Esmeralda.

Fonte: OEco Geonotícias


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