Foto: Oly.e300 |
O projeto já até possui comprador: o Fundo BioCarbon, administrado pelo Banco Mundial e composto por alguns governos europeus e grandes corporações emissoras de gases estufa situadas em países como o Japão.
Para desenvolver o projeto, a Plantar Carbon utiliza uma área plantada de 11 mil hectares de eucalipto (de um total de 23 mil hectares). Uma das determinações do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é que o reflorestamento aproveite metade da extensão dos locais de pastagens, no intuito de não estimular o desmatamento para esse fim. Com o tempo, a madeira que será formada originará o carvão vegetal, que por sua vez contribuirá para a produção siderúrgica de ferro-gusa.
Certificados
Para que as economias desenvolvidas possam se adequar às reduções dos Gases de Efeito Estufa (GEE's) foi criado, no âmbito do Protocolo de Kyoto, o MDL. Por meio dele, é possível obter as reduções certificadas de emissões, os chamados créditos de carbono, com projetos sustentáveis e comercializá-los no mercado internacional.
Os Certificados de Reduções de Emissões temporários são emitidos a projetos de reflorestamento enquadrados sob o MDL, para representar a não permanência desses tipos de atividades.
Há pouca demanda por esse tipo de crédito devido ao prazo de validade do certificado, que expira no fim do Protocolo de Kyoto (dezembro de 2012).
Fonte: EcoD
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